Iniciada a campanha, partidos se preparam para gastar os R$ 4,9 bilhões do Fundo Eleitoral

O TSE, Tribunal Superior Eleitoral, já divulgou os valores que cada partido vai receber do Fundo Especial de Financiamento de Campanha (FEFC), seguindo o prazo fixado pelo calendário eleitoral. Ao todo, 29 partidos receberão exatos R$ 4.961.519.777,00, valor estabelecido pelo Congresso Nacional para gastos com a corrida eleitoral deste ano. Os critérios da divisão também foram fixados em lei pelo parlamento (Lei nº 9.504/1997, artigo 16-D). O TSE cumpre assim, no caso do Fundo Eleitoral, as leis aprovadas pelo Congresso.

Como será pago o Fundo Eleitoral

Para receber os recursos, cada partido precisa definir critérios de distribuição às candidatas e aos candidatos, de acordo com a lei, respeitando, por exemplo, a cota por gênero e raça. O plano deve ser homologado pelo TSE.

Quem recebe as maiores cotas

Os partidos que receberão maior volume de recursos do Fundo Especial de Financiamento de Campanha, o chamado Fundo Eleitoral:

* PL – 886,8 milhões
* PT – 619,8 milhões
* União Brasil – 536,5 milhões
* PP – 417,2 milhões
* MDB – 404,6 milhões
* Republicanos – 343,9 milhões
* Podemos – 236,6 milhões
* PDT – 173,9 milhões
* PSDB – 147,9 milhões
* PSB – 147,6 milhões
* PSOL – 126,8 milhões

Cada partido nanico recebe R$ 3,42 milhões do Fundo Eleitoral

Quem imagina que gerir um partido nanico sem representantes na Câmara dos Deputados ou no Senado Federal é um mau negócio, poderá mudar de ideia ao verificar o Fundo Especial de Financiamento de Campanha democraticamente, destinou R$ 3,42 milhões para cada um deles: desde a extrema esquerda como PCO, PCB, PSTU e UP que se junta a Agir (ex-PTC), até Democracia Cristã, Mobiliza (ex-PMN), PMB e PRTB. Cada um terá depositado na sua conta, os R$ 3,43 milhões.

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