Terceiro turno, riscos fiscais com PEC e ata do Fomc pesam sobre a bolsa; varejo cai e Vale (VALE3) e Petrobras (PETR4) sobem
As conversas sobre a PEC da Transição e suas excepcionalidades, se para sempre, valendo um ou quatro anos, ainda protagonizam as atenções dos investidores, que agora precisam entender os riscos da contestação das urnas promovida pelo PL, partido do atual presidente Jair Bolsonaro.

Hoje teve mais um capítulo sem muita clareza. Nos EUA, saiu a ata da reunião de novembro do comitê de política monetária, sem muitas surpresas, mas indicando que o ritmo de alta está para chegar.

O resultado desse balaio de informações é que ações com maior peso conseguiram subir, como a Vale (VALE3), que avançou 0,99%, enquanto Petrobras PN (PETR4) teve uma alta de 0,47% – Petrobras ON (PETR3) subiu 0,04%. Os bancos fecharam mais um dia claudicantes e mais um dia o Banco do Brasil (BBAS3) foi o destaque, mas dessa vez positivo, com mais 1,23%.

Não foram muitas as altas, mas Gerdau (GGBR4) manteve o ritmo de ontem e ganhou 1,42%; enquanto Rede D’Or (RDOR3) liderou as altas, com mais 3,57%. BAIXAS

– O varejo dominou as quedas, com CVC (CVCB3) perdendo 7,22% e liderando as baixas, enquanto Americanas (AMER3) desceu 5,36%, Grupo Soma (SOMA3) caiu 4,32%, Natura (NTCO3) perdeu 4,20% e Arezzo (ARZZ3) recuou 3,51%. O setor sentiu o peso da forte alta dos juros futuros, que avançaram até 0,31 pp.