Os fundos de pensão de estatais como Banco do Brasil, Correios, Caixa Economica Federal, Petrobrás dentre outros, todos quebrados pela corrupção nos governos Lula e Dilma, e saneados no governo de Jair Bolsonaro, serão usados novamente para investimentos em obras de infeaestrutura de grandes empreiteiras. Os Fundos de pensão são uma espécie de poupança para assegurar a previdencia complementar na aposentadoria dos funcionários das estatais.
Há mais de uma década o setor privado vem puxando os investimentos de infraestrutura no país, segundo dados do governo federal. Exemplo recente é que enquanto os aportes das empresas avançaram 4,3% entre 2014 e 2022, o desembolso do setor público caiu 61%. Este cenário, no entanto, fez com que os investimentos logísticos no país caíssem 21,1% no período.
Números parciais apontam que em 2022 foram R$ 153,2 bilhões investidos em infraestrutura, sendo cerca de R$ 120 bilhões vindo das mais diversas fontes do setor privado. O mercado de capitais contribuiu com pouco mais de R$ 30 bilhões do montante, enquanto o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) entrou com R$ 26 bilhões.
Para bancos, empresas e governo, não há dúvidas de que os investimentos precisam aumentar. A dificuldade é encontrar alternativas diante de um cenário em que a taxa básica de juros, a Selic, está em 13,75% ao ano, com juro real de quase 8%. Sob este contexto, a solução aponta para tirardinheiro dos fundos de pensão.