Segundo informações inicialmente publicadas pelo site Brazil Journal, o banco está contratando um escritório de advocacia para apresentar uma ação civil de reparação de danos contra Alexsandro Broedel e um sócio dele.
Após acusar seu ex-diretor financeiro Alexsandro Broedel de ter violado políticas internas e agido em “grave conflito de interesses”, supostamente em benefício próprio, em contratações de pareceres técnicos, o Itaú Unibanco (ITUB4) já estuda os próximos passos e cogita entrar com uma ação civil em janeiro de 2025, após o fim do recesso do Judiciário.
Segundo informações inicialmente publicadas pelo site Brazil Journal, o banco está contratando um escritório de advocacia para apresentar uma ação civil de reparação de danos contra Broedel e um sócio dele, Eliseu Martins.
De acordo um executivo que acompanha de perto as investigações internas do Itaú sobre o caso, há fortes “indícios de gestão fraudulenta, lavagem de dinheiro e associação criminosa”. “Será uma ação longa, que vai precisar de perícia, e na qual pediremos indenização,” afirmou a fonte ao Brazil Journal.
A acusação consta de uma ata da assembleia geral extraordinária do Itaú Unibanco S.A., publicada na madrugada deste sábado (7). O documento é assinado pelos diretores José Virgilio Vita Neto e Álvaro Felipe Rizzi Rodrigues. O Itaú também reportou a apuração ao Banco Central (BC), ao Conselho de Controle de Atviidades Financeiras (Coaf) e à Comissão de Valores Mobiliários (CVM).
De acordo com o banco, o ex-diretor financeiro teria se valido de suas prerrogativas como executivo do alto escalão da instituição para aprovar pagamentos a um fornecedor com quem supostamente tinha vínculos.
Ainda segundo o Itaú, esses pagamentos teriam chegado a cerca de R$ 10,45 milhões nos últimos quatro anos: R$ 3,38 milhões em 2021, R$ 1,85 milhão em 2022, R$ 3,35 milhões em 2023 e R$ 1,87 milhão em 2024.