A prefeitura de Porto Alegre identificou 219 aparelhos públicos afetados pelas enchentes, como escolas, postos de saúde e centros de assistência social. Destes, 195 já foram vistoriados e 17 estão com obras em execução, além de 45 já concluídas. Os dados fazem parte do balanço apresentado ontem à Câmara de Vereadores pelo secretário municipal de Meio Ambiente, Urbanismo e Sustentabilidade, Germano Bremm, das ações do Programa Porto Alegre Forte, executado pelo Escritório de Reconstrução e Adaptação Climática.
O levantamento apontou que na adaptação climática, a Prefeitura mapeou 114 estruturas que foram total ou parcialmente afetadas, com estimativa de investimento total é de R$ 520 milhões. Até o momento, foram gastos cerca 5% deste valor, R$ 22,9 milhões. O município investiu até agora em prevenção R$ 25 milhões, divididos entre 15 iniciativas em andamento, como a construção de um sistema de alerta inteligente, réguas para medir a água da chuva, obras no centro de monitoramento e contingência, contratação de serviço de meteorologia municipal. Na habitação, a Prefeitura identificou 20.781 imóveis impactados pelas cheias, sendo 9.615 considerados totalmente inabitáveis. Até o momento, segundo ele, nenhuma casa foi entregue pelos programas federais.