Em Porto Alegre, Prefeitura dialoga com permissionários antes da revitalização do Viaduto Otávio Rocha

Uma comitiva de secretários e diretores da Prefeitura de Porto Alegre (PMPA) recebeu, nesta quarta-feira, 20, os permissionários e comerciantes que operam no Viaduto Otávio Rocha e seu entorno.

O encontro, ocorrido no auditório da Secretaria Municipal de Administração e Patrimônio (SMAP), teve como propósito dar início ao diálogo necessário para explicar como ocorrerá o processo de revitalização da estrutura e buscar alternativas para minimizar os impactos nos negócios existentes no local.

O principal ponto abordado é a desocupação das lojas localizadas na parte inferior do viaduto, essencial para a execução do projeto. “É necessário escutar as demandas dos permissionários e oferecer a eles um canal de diálogo para alcançarmos um entendimento”, destaca o secretário de Administração e Patrimônio, André Barbosa.

“O importante é escutar todos individualmente, devido à heterogeneidade do grupo. Chamaremos cada permissionário para avaliarmos, juntos, as melhores alternativas para cada caso”, ressalta o diretor-geral da Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Turismo, Carlos Guilherme Petrucci.

Uma nova reunião ficou agendada para dia 4 de agosto. Até a data estabelecida, técnicos da SMAP e da Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Turismo (SMDET) farão a análise do tipo de atividade desenvolvida em cada estabelecimento e oferecerão espaços que tenham potencial de garantir a atividade hoje desenvolvida.

“Sabemos que existem prazos e cronogramas a serem cumpridos, mas a prioridade neste momento é o diálogo entre o poder público e os comerciantes. É necessário que todos compreendam o esforço da administração pública ao investir R$ 13,7 milhões na revitalização do viaduto”, frisou o secretário de Planejamento e Assuntos Estratégicos, Urbano Schmitt.

Intervenções – As obras compreenderão um longo processo, que irá perpassar etapas como a análise das patologias da estrutura, o isolamento da área, os desvios e bloqueios no trânsito, a alteração de linhas de transporte coletivo e, posteriormente, a execução dos trabalhos no viaduto.

“Será necessário interromper a operação dos permissionários, principalmente por uma questão de segurança dos transeuntes, dos próprios comerciantes e dos trabalhadores mobilizados para as obras”, ressaltou o titular da Secretaria Obras e Infraestrutura, André Flores.

Com prazo de execução de 18 meses a contar a partir da assinatura da ordem de início, o projeto prevê intervenções estruturais e estéticas. Além da recuperação dos elementos construtivos e decorativos, também estão previstas soluções para as instalações elétricas, telefônicas, sistemas de segurança e iluminação pública.

Serão efetuadas, ainda, adequações na rede hidrossanitária, no sistema de drenagem e um processo de impermeabilização. O cirex, revestimento característico do viaduto, será totalmente substituído. O atual está muito deteriorado e não possui viabilidade de recuperação. Sendo assim, será removido e dará lugar a um novo revestimento com as mesmas características e propriedades originais.

A partir da revitalização, a estrutura contará com um novo Plano de Proteção Contra Incêndios (PPCI) e passará a atender aos critérios de acessibilidade. O projeto prevê também investimentos em sinalização viária, turística e comercial. Outra intervenção importante confirmada pela SMOI – responsável pela fiscalização da obra – será a que promoverá a reativação das escadarias internas do viaduto, hoje inacessíveis ao público.

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