Elton Weber diz que sem anistia, agricultor não terá acesso ao novo plano safra

Presidente da Frente da Agropecuária Gaúcha avalia Plano Safra da Agricultura Familiar,o deputado estadual Elton Weber disse ontem que considera a proposta positiva, porém ele cobra a anistia das dívidas para atingidos pelas enchentes no Rio Grande do Sul . Menciona pontos positivos pois, além do anúncio recorde de R$ 76 bilhões para o Pronaf mais R$ 9,7 bilhões de medidas adicionais como fundos de aval e garantidor, nas linhas de custeio, as taxas recuaram de 3% para 2% ano na produção agroecológica e de 4% para 3% na produção de alimentos básicos como arroz, feijão leite e lavouras de milho até R$ 20 mil por mutuário ano agrícola.
Nas linhas de investimento, o deputado ressaltou a importância da criação de uma linha para a aquisição de pequenos equipamentos para agricultores com renda anual até R$ 100 mil, sendo o limite de R$ 50 mil e os juros de 2,5% ao ano. Elton Weber adverte porém, que que a elevação das alíquotas do Proagro continua sendo um fator muito negativo ” já que aumentará o custo das lavouras, especialmente nas regiões mais afetadas pelas secas nas últimas três safras no Rio Grande do Sul. Nas Missões, por exemplo, a taxa do seguro para a cultura do milho sobe de 7,9% para 10%. No caso da soja, elevação de 6,5% para 10%. Já na Região Planalto, a alíquota do seguro sobre a produção de uva salta de 6% para 10% do valor contratado.”
Sem anistia, agricultor não terá acesso aos recursos, alerta Weber

Weber aponta para um dado fundamental: o acesso ao novo plano safra dependerá fundamentalmente da anistia e repactuação das dívidas dos agricultores familiares atingidos pelas enchentes, uma das reivindicações da Frente Parlamentar da Agropecuária Gaúcha da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul. “É em plano robusto, mas sem anistia será inviável para agricultor gaúcho tomar novos financiamentos. Estávamos esperançosos já que recentemente o ministro Paulo Pimenta nos garantiu que haveria o anúncio junto com o Plano Safra. Sem isso, se perderá a oportunidade de aproveitar boas linhas e juros mais em conta”, pontua.

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