Agora é lei, o projeto do deputado gaúcho Marcel Van Hattem (Novo) que traz medidas emergenciais para os setores de turismo e de cultura do Rio Grande do Sul. A lei (14.917/2024) foi sancionada, e publicada no Diário Oficial da União de ontem (8) e vai atenuar os efeitos da crise que afeta esses segmentos, devido às chuvas e enchentes que aconteceram no Estado. A norma teve origem no Projeto de Lei 1564/24, aprovado pela Câmara dos Deputados e pelo Senado Federal. O texto original foi apresentando pelo deputado Marcel. A relatora no Plenário da Câmara, deputada Reginete Bispo (PT-RS), acatou mudanças sugeridas por outros parlamentares. O texto final define que, nos casos de adiamentos ou cancelamentos de serviços, reservas e eventos – incluídos shows e espetáculos – entre 27 de abril de 2024 e até 12 meses depois do fim da vigência do estado de calamidade, o prestador de serviços ou a sociedade empresária serão obrigados a oferecer a remarcação dos serviços, das reservas e dos eventos adiados; a disponibilização de crédito para uso ou abatimento na compra de outros serviços, reservas e eventos; ou o reembolso dos respectivos valores.
Sem titular, Secretaria do Turismo terá papel importante na retomada das atividades do setor
Relegada a segundo plano pelo PP, depois que o titular, o ex-deputado federal Vilson Covatti, pediu licença e até agora não retornou, a Secretaria Estadual do Turismo, comandada por um interino, ganha agora protagonismo após o desastre climático, e vai intensificar suas atividades com o apoio a eventos e festas regionais e divulgação de atrações do Estado no País e no exterior. Outra proposta prevê o lançamento de uma nova marca que identifique o apoio ao turismo no Rio Grande do Sul. Só falta a cereja do bolo: o governador indicar o titular que vai comandar o projeto de revolução no turismo.