Não é só o governo do Estado que mantém estatais deficitárias, de estimação, para as quais todos os contribuintes são chamados a cobrir rombos todos os anos. Casos da CEEE e Companhia Riograndense de Mineração, por exemplo. Na prefeitura de Porto Alegre,a estatal de estimação por ora, é a Carris, que ontem comemorou 145 anos. Desde 2012, a prefeitura tem tirado recursos da saúde, da educação e dos investimentos em infra-estrutura para cobrir rombos da Carris. Começou em 2012, com o rombo R$ 5,3 milhões nos cofres da empresa. No ano seguinte, o valor pulou para R$ 28 milhões, em 2014, foi necessário cobrir o rombo de R$ 49 milhões. Em 2015, o total ficou em R$ 48 milhões. No ano passado, o rombo da Carris foi de R$ 55 milhões.