Deputado Afonso Hamm: “Nossos produtores continuam de joelhos diante dos bancos e dos agentes financeiros”

Ao anunciar para a próxima terça-feira (5) uma reunião na Câmara dos Deputados para discutir medidas urgentes de apoio aos agricultores gaúchos, o deputado federal Afonso Hamm (PP) lembra que “nós tivemos uma tragédia, uma calamidade, a maior tragédia já acontecida às nossas Unidades da Federação, a qual atingiu praticamente 90% do Estado. Pessoas perderam a vida. Perdemos pessoas. Perderam-se residências e móveis. Foram perdidas as empresas e comprometidas suas infraestruturas. Houve cerceamento de vidas. Na agricultura, muitos agricultores e produtores perderam tudo, e alguns outros perderam praticamente tudo.”

O deputado foi à tribuna da Câmara para alertar que “isso ocorreu a partir do dia 2 de maio. Passaram-se o mês de maio, o mês de junho, o mês de julho, o mês de agosto, o mês de setembro, e agora outubro. Meio ano já se passou, e não há soluções para os nossos gaúchos. As pessoas acham, pela divulgação do Governo Federal, que tudo foi resolvido.”

Afonso Hamm destaca que “as ajudas que chegaram são importantes, mas atendem menos de 10% das necessidades das famílias gaúchas. Passado todo esse tempo, nossos produtores continuam de joelhos diante dos bancos e dos agentes financeiros. O Governo não resolveu o problema”.

O deputado alertou que a vigência da Medida Provisória nº 1.247, de 2024, está se encerrando:

– Nós precisamos pautar essa medida aqui — ela tem que ser a prioridade —, para que nós possamos minimamente prorrogar financiamentos, alongar a dívida, dar um desconto àqueles que for possível dar. Mas nada será possível de ser feito se esse prazo se encerrar. Conseguimos 5 bilhões de reais agora, com o Ministro da Fazenda Haddad, mas esse valor é insuficiente, precisamos de mais. Nós precisamos de solução, precisamos prorrogar o prazo. Os assentados da reforma agrária não estão conseguindo acessar os créditos, tampouco o pequeno produtor, o médio, nenhum perfil de produtor, inclusive empreendedor empresarial. Não há distinção”, destacou.

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