Decisão do ministro André Mendonça livra STF da imagem de “puxadinho da oposição”

Leia a coluna de Flavio Pereira no jornal O SUL.
/Quando o presidente Jair Bolsonaro afirma que, quando o seu nome está na capa do processo a tramitação no STF é diferente, os fatos acabam confirmando: em 2015, a ex-presidente Dilma Rouseff assinou contrato para que empresas desenvolvam serviço de monitoramento e análise junto a matérias e opiniões de jornalistas.

Agora, em 20 de janeiro, sete anos após a vigência dos contratos assinados por Dilma, o Partido Verde ingressou com a ADPF (Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental) alegando a inconstitucionalidade pelo governo de Jair Bolsonaro, de produção de relatórios de monitoramento de atividades de parlamentares e jornalistas em suas redes sociais.

A ministra Cármen Lúcia, relatora do caso, prontamente concordou com os argumentos do Partido Verde. Mas, como agora o alinhamento à oposição não é total no STF, um pedido de vista do ministro André Mendonça, criticado pela velha mídia, suspendeu o julgamento da ação. O julgamento começou na sexta-feira (4) no plenário virtual. Agora, com o pedido de vista, não há prazo para que o julgamento seja retomado.

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