De olho em fiscal, Morgan Stanley rebaixa Brasil para neutro em carteira para América Latina e aponta ações preferidas

Metaverso pode mudar forma como nos relacionamos, diz banco Morgan Stanley  | Exame

Reflexos das tropelias do governo eleito no Brasil:
O Morgan Stanley se juntou a outros bancos e casas de análise e aumentou a sua cautela com Brasil, de olho nos riscos fiscais que têm elevado a aversão ao risco para o país.

O banco americano rebaixou o Brasil de overweight (exposição acima da média do mercado) para neutro dentro de sua carteira para América Latina por causa de riscos fiscais que estão sendo observados para 2023.

“Os eventos recentes reduzem as chances de uma nomeação de ministro da Fazenda mais ortodoxo, enquanto as sinalizações fiscais mais frouxas devem levar a taxas de juros mais altas e assim rendimentos reais de títulos mais altos, o que podem minar o case aparentemente atrativo de valuation de ações”, aponta o banco.

Se ocorrer um cenário fiscal mais “frouxo”, de maiores gastos, os próximos anos devem ser bons para os ativos de renda fixa brasileiros, mas não para as ações, avalia a equipe.

Por outro lado, os estrategistas elevaram a sua exposição ao México para overweight devido ao cenário que possuem de desaceleração branda, sem grandes impactos, para a economia dos EUA e a possível mudança nas perspectivas para os principais setores de eletricidade e energia; Peru se manteve com recomendação overweight. Já Colômbia segue neutra e Chile underweight (exposição abaixo da média), este último com o banco vendo sinais de desaceleração econômica significativa no primeiro semestre de 2023.

Leave a Reply