Com 7 ministros nomeados por Lula e Dilma, STF avança no golpe.

Decididamente, não foi uma decisão técnica. Foi um ato político, alinhado com a oposição que fixou como meta, destituir o presidente Jair Bolsonaro em 2021.

A ousada decisão monocrática do ministro Edson Fachin, do STF, eleitor confesso de Dilma Rousseff, que o nomeou para a Suprema Corte, causou mais turbulência no país, implodindo todo o trabalho da Lava Jato, e terá uma consequência adicional. Sua decisão vai permitir a libertação de quase todos os réus milionários que foram condenados por Sérgio Moro nos processos em Curitiba e cujas condenações foram confirmadas por instâncias superiores, incluindo o Superior Tribunal de Justiça onde, em nenhum momento foi verificada a suposta incompetência de foro.

A decisão compromete ainda mais a imagem de uma suprema corte onde 7 dos 11 ministros foram nomeados por Lula e Dilma.

Bolsonaro lembra: “Fachin tem forte ligação com o PT”

O presidente Jair Bolsonaro tem opinião sobre a decisão de Edson Fachin: “Qualquer decisão dos 11 ministros, é possível você prever o que eles pensam e o que botam no papel. O ministro Fachin tem uma forte ligação com o PT, não nos estranha uma decisão nesse sentido. É uma decisão monocrática, mas vai ter que passar pelo plenário para que tenha a devida eficácia. Todo mundo foi surpreendido com isso daí, afinal de contas, as bandalheiras que esse governo fez estão claras perante toda a sociedade”.

Afastamento de Bolsonaro por decisão monocrática?

Análises surgem de toda parte. De um lado, líderes da esquerda comemorando o retorno de Lula ao palanque eleitoral. De outro, a direita que uniu-se na crítica à decisão do ministro Edson Fachin.

Mas uma análise que ainda não foi feita: Fachin pode ter produzido um balão de ensaio para testar a reação da sociedade, e verificar se há clima para uma decisão ainda mais ousada num futuro próximo.

Convém lembrar que o ministro Marco Aurélio Mello determinou que a Câmara dos Deputados deve analisar queixa-crime apresentada pelo governador do Maranhão Flávio Dino (PCdoB) contra o presidente Jair Bolsonaro. Dino acusa o presidente de calúnia. O balão de ensaio: “Mesmo que a Constituição não tenha essa previsão, o afastamento do presidente Jair Bolsonaro poderia ser decidido monocraticamente por algum ministro do STF?”.

Leia a coluna de Flavio Pereira no jornal O SUL:                                       https://www.osul.com.br/decisao-de-fachin-pode-ser-balao-de-ensaio-para-proximo-passo/

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