O Rio Grande do Sul corre o risco de perder os R$ 6,5 bilhões prometidos pelo governo federal para obras de prevenção às cheias.
Esse risco é maior, neste momento em que o Governo Lula faz cortes em diversas rubricas do orçamento. Há uma corrida contra o tempo: pela previsão legal, os recursos deixariam de ser aplicados se o fundo não for constituído até 31 de dezembro. Nessa data, perde a vigência o decreto que reconheceu a calamidade pública no Rio Grande do Sul em razão da enchente de maio. Ontem, durante a solenidade de inauguração do BioCMPC, em Guaíba, o governador Eduardo Leite entregou um documento ao vice-presidente da República, Geraldo Alckmin, reiterando a urgência dessa liberação desses recursos.