Os dados de eficácia da CoronaVac apresentados nesta quinta-feira pelo Instituto Butantan não seguiram os mesmos protocolos das demais vacinas já existentes contra a Covid-19.
De acordo com a microbiologista Natalia Pasternak, presidente do Instituto Questão de Ciência, pesquisadora do Instituto de Ciências Biomédicas da USP e colunista do jornal O GLOBO, o que foi demonstrado foram apenas os desfechos secundários e não os primários, como os demais imunizantes anunciaram.
A pesquisadora fez uma conta rápida a partir de informações dadas por Dimas Covas após questionamentos feitos pela imprensa na entrevista coletiva, e chegou a um resultado de aproximadamente 63% de eficácia.
— Uma eficácia de 63% é muito boa, não sei por que ele (Dimas Covas) não anunciou esse número oficialmente. Mas ele disse que era um número de memória, então não podemos dar certeza.