cientistas da Universidade de Stanford: “Lockdown e isolamento agravam saúde da população”!

A pesquisa realizada e publicada, por cientistas da Universidade de Stanford, uma das cinco mais renomadas do mundo, acaba com o achismo de governadores e prefeitos que imaginam que, fechando o comércio e as pessoas em casa,o virus vai reduzir a velocidade de contágio.

ESTUDO EM RESTAURANTES

Os pesquisadores utilizaram um modelo matemático para simular cenários com diferentes taxas de ocupação máxima desses estabelecimentos — como seria a taxa de contaminação se um restaurante estiver 100% lotado e com 50% das mesas livres, por exemplo.

A conclusão foi que limitar a ocupação a 20% pode reduzir em 80% novas infecções pelo coronavírus nesses lugares. Além de diminuir os riscos de novas infecções, essa limitação não reduz a clientela de forma linear durante todo o período de funcionamento do estabelecimento. De acordo com o estudo, uma taxa de ocupação máxima de 20% provocaria a perda de 42% do total de visitas (e não de 80%).

“Limitar a ocupação só diminui realmente a clientela nos horários de pico. É mais estratégico reduzir as ocupações nesses horários do que fechar os estabelecimentos de modo indiscriminado”, afirma Emma Pierson, PhD em ciências da computação pela Universidade de Stanford e uma das autoras do estudo.

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O estudo foi denominado “Avaliação dos efeitos obrigatórios de permanência em casa e fechamento comercial na disseminação do Covid”. A Stanford University é considerada uma das cinco universidades norte-americanas de maior prestígio do mundo.

Conclusões do estudo

“Embora pequenos benefícios não possam ser excluídos, não encontramos benefícios significativos no crescimento de casos de NPIs (“medidas não farmacêuticas”, em inglês) mais restritivas. Reduções semelhantes no caso de crescimento podem ser alcançadas com intervenções menos restritivas”.

“Em resumo, não conseguimos encontrar fortes evidências que apoiem um papel para NPIs mais restritivas no controle de Covid no início de 2020”.

“Não questionamos o papel de todas as intervenções de saúde pública, ou das comunicações coordenadas sobre a epidemia, mas não conseguimos encontrar um benefício adicional de pedidos de estadia em casa e fechamento de negócios”.

“Os dados não podem excluir totalmente a possibilidade de alguns benefícios. No entanto, mesmo que existam, esses benefícios podem não corresponder aos numerosos danos dessas medidas agressivas”.

“Intervenções de saúde pública mais direcionadas que reduzam mais efetivamente as transmissões podem ser importantes para o controle futuro da epidemia sem os danos de medidas altamente restritivas.”

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