Camaradagem e lealdade no encontro entre comandantes do Exército

Leia a coluna de Flavio Pereira no jornal O SUL:

https://www.osul.com.br/camaradagem-e-lealdade-no-encontro-do-atual-e-de-ex-comandantes-do-exercito/

Pouco afeitos à rotina de promoções e movimentação dentro das Forças Armadas, muitos setores da imprensa, alguns mal informados, outros alimentados ou comprometidos com uma oposição raivosa, passaram a leitura de que a troca no Ministério da Defesa e dos comandos militares seria o epicentro de uma crise na relação do presidente Jair Bolsonaro com a área militar.

Não podemos esquecer que Jair Bolsonaro é acusado de politizar a área militar depois de nomear para área o general de quatro estrelas, Braga Netto, enquanto outros governos já colocaram como ministros da Defesa políticos e até ex-guerrilheiros com origem no MDB, no Partido Comunista Brasileiro, e no PCdoB.

O novo e o antigo comandante do Exército, generais Paulo Sérgio e Edson Pujol, fizeram juntos uma visita de cortesia, ao ex-comandante Eduardo Villas Bôas, importante liderança da Força, portador de doença degenerativa grave que dificulta seus movimentos, mas não afeta sua lucidez.

Grande líder dentro das Forças Armadas, o general Villas Bôas recebeu a visita informal dos generais Pujol, antigo, e Paulo Sérgio, novo comandante do Exército. Villas Bôas é amigo pessoal de Bolsonaro, vem da turma de 1973 e Pujol é da turma de 1977 da AMAN, a mesma de Bolsonaro. Pujol foi colega de Villas Bôas no Alto Comando do Exército, e o novo comandante, Paulo Sérgio, da turma de 1980, foi promovido a general quatro estrelas no comando de Villas Bôas.

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