Bolsonaro e Alexandre de Moraes defendem TSE isento. Mas só discurso de Bolsonaro é considerado golpista.

Leia a coluna de Flavio Pereira no jornal O SUL.

Para comparação dos leitores: estra semama, o presidente da Republica Jair Bolsoanro e o ministro do TSE e futuo presidente da Corte, defenderam lisura do pleito,e isenção da Côrte Eleitoral.

Mas para a mídia aparelhada, o discurso de Boilsonaro foi considerado golpista. Analise…

Bolsonaro defende sistema eleitoral isento de qualquer suspeição

Ao falar ontem no Congresso Mercado Global de Carbono, o presidente da República Jair Bolsonaro fez duas referências pontuais ao STF e TSE. Primeiro, lamentou que gaste mais da metade” de seu tempo “se defendendo” de “interferências indevidas” do Supremo Tribunal Federal . Depois, voltou a defender um sistema eleitoral isento, e garantiu que as sugestões a serem dadas pelas Forças Armadas na comissão de transparência do TSE “não serão jogadas no lixo”. As declarações de alerta evidentemente foram interpretadas por alguns setores da mídia como “mais um ataque às instituições”:

“As Forças Armadas foram convidadas a participar do processo eleitoral, e não vão ser jogadas no lixo suas sugestões e observações. Quem porventura votar no outro lado, queremos que seja respeitado, e quem votar do lado de cá também. Não podemos enfrentar um sistema eleitoral (sobre o qual) paire a sombra da suspeição”, disse Jair Bolsonaro.

Alexandre de Moraes vê coragem da Justiça Eleitoral em lutar por ideais republicanos

Aliás, o futuro presidente do Tribunal Superior Eleitoral, ministro Alexandre de Moraes, fez ontem uma manifestação firme no mesmo tom de Bolsonaro: a defesa da isenção, e dos ideais constitucionais e republicanos pela justiça eleitoral. O mesmo discurso, se feito por Bolsonaro, seria classificado como provocação. Avalie: “[A Justiça Eleitoral] nasceu com muita vontade, nasceu com muita coragem de lutar pela democracia e com muita coragem de lutar contra um sistema que, à época, era um sistema que tentava capturar a vontade soberana do povo, desvirtuando os votos que eram colocados nas urnas. Esse foi o surgimento da Justiça Eleitoral. […] A vontade de democracia e a coragem de combater aqueles que são contrários aos ideais constitucionais e republicanos permanece na Justiça Eleitoral”.

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