Auditoria nas urnas mostra vitória de Bolsonaro por 51,05% x 48,95% no segundo turno

Auditoria demonstra que, computadas apenas as urnas auditáveis, Jair Bolsonaro seria reeleito. Notícia repercute no mundo inteiro,menos na imprensa brasileira.

Relatório das Forças Armadas sobre urnas será entregue ao TSE nesta  quarta-feira (9)

O dado mais relevante do documento protocolado ontem pela coligação de Bolsonaro, pedindo ao TSE para invalidar os votos decorrentes de urnas dos modelos 2009, 2011, 2013 e 2015 que teriam “desconformidades irreparáveis de mau funcionamento” e, com isso, modificar o resultado do segundo turno das eleições de 2022, é devastador:

De acordo com o texto da inicial, a auditoria feita pelo Instituto Voto Legal, onde desponta o engenheiro eletrônico Carlos Rocha, que participou do projeto de desenvolvimento da urna eletrônica no Brasil, atesta a conformidade apenas nas urnas do modelo UE 2020, que correspondem a 40,82% do total das urnas utilizadas no segundo turno. “Neste espectro de certeza eleitoral impositivo ao pleito, 26.189.721 (vinte e seis milhões, cento e oitenta e nove mil, setecentos e vinte e um) votos ao Presidente Jair Messias Bolsonaro, e 25.111.550 (vinte e cinco milhões, cento e onze mil, quinhentos e cinquenta) votos ao candidato Luiz Inácio Lula da Silva, resultando em 51,05% dos votos válidos para Bolsonaro, e 48,95% para Lula”, diz o texto. Em síntese: os únicos votos que podem ser idoneamente considerados como válidos, porquanto auditáveis e fiscalizáveis, na eleição geral referente ao Segundo Turno do pleito eleitoral de 2022 são aqueles decorrentes das urnas modelo UE2020”. O ministro Alexandre de Moraes, emitiu um despacho, pedindo que o PL adite à petição inicial em 24 horas, dados referentes também às urnas do primeiro turno, embora sejam os mesmos equipamentos.

Sigilo do voto foi violado

Outra ocorrência grave relatada por Rocha é sobre a possível violação do sigilo do voto quando há travamento da urna. “Na hora que a urna trava, em diversos momento isso aconteceu durante a votação de um eleitor, quando esse erro ocorre, a urna trava e registra no log uma linha de atividade com a mensagem de erro, mas que expõe os dados pessoais de eleitores de duas formas, seja no nome completo do eleitor, em torno de 200 ocorrências, seja expondo o número do título de eleitor daquele eleitor que estava votando no momento que a urna travou”.

O resumo: Bolsonaro venceu, e o sigilo das urnas antigas foi quebrado

A síntese da denúncia é que Bolsonaro venceu nas urnas de 2020 e perdeu nas 65% de urnas antigas não auditáveis, outra questão importantíssima o voto secreto foi quebrado, lembrando que o voto impresso foi derrubado no STF por afirmação deles que colocaria em risco o voto secreto.

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