Depois de ser a mulher mais votada para a Câmara Federal em 2018, jornalista brigou com Jair Bolsonaro, perdeu o mandato nas urnas, fracassou na tentativa de ser vereadora e agora diz ter ‘se libertado’.
Em entrevista ao Estadão, a ex-deputada Joice Hasselmann define seu estado de espírito co mo livre, apesar da derrota na eleição para a Câmara Municipal de São Paulo. Ela diz que a sensação é como se houvesse reconquistado o poder de escolher seu próprio caminho e conta que ficou tão feliz com as perspectivas que se abrem à sua frente que comemorou bebendo algumas garrafas de champanhe.
Em 2018, sua primeira incursão na política, foi a segunda deputada federal mais votada do Brasil, com 1.078.666 votos. A primeira entre as mulheres. Agora, a fragorosa derrota nesta eleição para a Câmara Municipal veio com apenas apenas 1.673 votos. A jornalista garante que, apesar de sua vontade de contribuir por que “faltam na política pessoas decentes e honestas”, ficou aliviada. “Nunca estive na política, como a maioria dos outros, para me locupletar ou para fazer esquema, ou para ganhar poder”.
Segundo ela, a vida política lhe custou saúde, projetos pessoais e perda de renda”. Joice foi líder no Congresso e uma das principais colaboradoras do então presidente Jair Bolsonaro no antigo PSL. Brigas, principalmente com o vereador Carlos Bolsonaro (PL), o filho 02, lhe custaram o cargo e a amizade com o clã.